3.12.2009

giz de cimento


P. Quantas vezes a chorar a história foi contada? Quantas vezes a lembrança serviu de placidez ao discurso? Tantas que o coração parece um giz em lousa de cimento: corre rápido deixando pedaços nas linhas, fica pequeno. Pode a esperança acabar? Pode a respiração perder o ar? Somente um olhar cego garante o instinto do sentir, infalível, da coerência. Pode a certeza ser reta?

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